Uma questão que ficará pendente este ano e que a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) pretende resolver em 2022 é a adequação do plantel no Bosque Jacarandá, de acordo com o Termo de Compromisso (TC) firmado junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Atualmente, o Instituto Estadual de Florestas analisa a documentação relacionada à reforma dos recintos, uma vez que são necessárias melhorias e adequações para acomodação dos animais restantes até o final dos ciclos biológicos.

O TC prevê que não haja animais no local. No entanto, a maioria que reside no Zoológico Municipal é idosa e, por isso, não pode ser retirado e nem submetido ao estresse causado pelo transporte ou visitação do público. Outros mais jovens deverão ser transferidos.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Carlos Delfino, a ideia de Zoológico está ficando ultrapassada. “Portanto, a tendência é que aquele seja mais um parque para visitação e contemplação da natureza, nos moldes da Mata do Ipê”, conclui. 

SANTUÁRIO

Em junho deste ano, a vereadora Lu Fachinelli (PSL) propôs a criação do Santuário Nacional de Religiões de Matriz Africana onde hoje funciona o Bosque Jacarandá. Alegando a presença de poucos animais -- apenas três onças, três macacos e um cachorro-do-mato, além de aves livres, segundo a vereadora, à época --, Lu Fachinelli propôs que eles fossem doados a outros espaços da região e que a área verde do bosque fosse destinada a um santuário destinado à comunidade afro de Uberaba. 


Fonte: Jornal da Manhã