Com previsão de retomada de aulas presenciais a partir de 19 de outubro em Uberaba, o comitê técnico de enfrentamento do coronavírus apresentou ontem um protocolo com regras sanitárias que possibilitará a reabertura das escolas e universidades no município. A decisão de retorno será tomada de forma individual pelas instituições, conforme a capacidade de se adequarem às normas para o funcionamento presencial.

Em nota, a Prefeitura posicionou que a reabertura dependerá da capacidade das instituições se adaptarem de forma individual às regras sanitárias. O comunicado informa que cada uma fará análise sobre a estrutura física e particularidades para definir sobre o retorno.

 decisão individualizada também vale para as unidades da rede municipal de ensino e cada diretor analisará as condições para deliberar. “Uma pode abrir e outra não [...]. A particularidade de cada escola será respeitada, por isso, o plano de retomada deve ser apresentado de forma individual”, continua o texto.

Na reunião do comitê, o coordenador da regulação municipal, Raelson Batista, ressaltou que os diretores precisão avaliar se existem condições de adequar o espaço para cumprir as regras de distanciamento e também estudar como seria um eventual retorno, inclusive planejando quais turmas estariam aptas para voltar às aulas presenciais no atual contexto.

Já o secretário municipal de Saúde, Iraci Neto, explicou que, após analisar a capacidade e definir os alunos que voltarão para sala de aula, cada instituição deverá apresentar o planejamento até o dia 9 de outubro para análise do comitê de enfrentamento do coronavírus. “É preciso respeitar essa individualidade, pois cada um sabe onde consegue adequar a quantidade de aluno que tem e como é a infraestrutura”.

Entre as regras sanitárias a serem cumpridas para a volta das aulas presenciais está a assinatura do Termo de Responsabilidade Sanitária. O documento não trará responsabilização para o diretor em relação a uma contaminação na escola. Segundo informações da Prefeitura, o termo apenas informa que a escola está ciente das regras e está executando conforme previsto.

Outro critério é a criação do Brigadista Sanitário, que será a referência para a implantação do protocolo na escola e também relatará qualquer situação relativa à doença na unidade, coletando as informações necessárias e interagindo com a equipe de epidemiologia da Secretaria de Saúde. 


Fonte: www.jmonline.com.br