Palco de vários acidentes nas últimas semanas, a avenida Dona Maria de Santana Borges será alvo de intervenções. A via, além de ser um importante acesso para vários bairros, é também ligação com a BR-050. E tem registrado conflitos no trânsito. A Secretaria Municipal de Defesa Social (Seds) busca alternativas para melhorar a trafegabilidade e segurança tanto de motoristas e pedestres.

A primeira alteração será o fechamento do acesso direto da rua Josina Rodrigues Borges à avenida Santana Borges e à sua marginal no sentido centro-bairro. Naquele ponto, o motorista deverá convergir à direita e seguir até a rua Joaquim Borges Garcia para acessar a Santana Borges por meio de um retorno semaforizado. De acordo com o superintendente de Trânsito e Mobilidade Urbana, Rodrigo Carmelito, a realização da obra está sendo acertada com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, para que seja realizada o mais rápido possível.

De acordo com o superintendente, outro estudo será feito para tentar facilitar a passagem dos bairros Olinda e Grande Horizonte, com a inevitável modificação na estrutura da avenida. Inclusive, segundo ele, a pasta estuda a abertura do canteiro existente entre a marginal e a via principal, próximo ao condomínio Nas Rocas.

“O que nós estamos pensando é pegar o veículo que está na vicinal e jogar na Santana Borges, sem dar a volta na praça. A nossa ideia é, na região de uma árvore ali no meio, fazer uma abertura no canteiro central para dar passagem para a avenida. Da mesma forma, queremos abrir para entrada um pouco mais atrás, próximo à Raia 4, que desce até a marginal”, explica.

Uma das sugestões apresentadas é a inversão dos sentidos das ruas Manoel Coelho e Theodoro Almeida. Contudo, essas mudanças devem seguir o protocolo padronizado da secretaria. Rodrigo explica que inverter as direções dificultaria uma possível transposição, causada por acidentes e feitos do gênero. “Como você coloca duas mãos diferentes, você tem o problema de não conseguir fazer uma transposição de trânsito”, informa.

Além disso, a maior preocupação do setor é com a responsabilidade dos motoristas. Carmelito diz que, se não houver conscientização e entendimento por parte da população, nenhum projeto de engenharia no local poderá prosperar. O superintendente tece elogios à avenida, mas entende que nada é mais prejudicial do que o desrespeito às sinalizações presentes.


Fonte: Jornal da Manhã - www.jmonline.com.br