A exemplo da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade), que negou o reajuste aos servidores da PMU este ano por falta de dotação orçamentária, a Codau (Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas) permanecerá na mesma postura política, não concedendo em 2021 a recomposição nos vencimentos da autarquia.

As negociações com o Sindae (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgoto de Uberaba) ocorreram na semana passada. O presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, externou que, além da falta de recursos não previstos no orçamento pela gestão passada, os reajustes do funcionalismo estão proibidos por lei federal, devido à pandemia, até 31 de dezembro deste ano.

Segundo ele, tanto a Prefeitura quanto a Codau sofrem os efeitos da retração da economia com a queda de arrecadação. “A inadimplência continua alta e nosso objetivo é também manter os pagamentos e benefícios em dia dos servidores da autarquia. Para 2022, vamos trabalhar para inserir o reajuste no orçamento”, afirma.

Mas a negativa da majoração salarial abriu caminho para a apreciação de outras reivindicações inseridas na pauta. Entre elas a revisão do plano de carreira, melhoria nas condições de trabalho com o fornecimento de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para todos os servidores operacionais, bem como adicional de insalubridade. 


Fonte: Jornal da Manhã - www.jmonline.com.br